quarta-feira, 8 de outubro de 2008

Alunos da Esamc visitam a Exposição

A curadora Elizabeth Nasser recebeu alunos do segundo período dos cursos de Publicidade, Design e Relações Públicas da Esamc. Eles estiveram na Galeria para visitação e, na oportunidade, a curadora ministrou uma aula sobre a Exposição do Artesanato do Vale do Jequitinhonha, da região e dos artistas do norte de Minas.
A exposição é composta por 120 peças que destaca o tradicional artesanato de barro. As visitações podem ser feitas de segunda a sexta, das 10h às 19h, com
entrada franca. As peças expostas são de renomados artistas como Dona Isabel de Santana do Araçuaí, Ulisses Mendes de Itinga, Deusani de Campo Buriti, Amadeu e Mercia de Ponto de Volantes, Marcelo Brante de Diamantina e artesões de Minas Novas, entre outros. O evento tem o patrocínio da Petrobrás, da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e do Ministério da Cultura e o apoio da Secretária de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas por meio do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene).

terça-feira, 23 de setembro de 2008

Escolas podem agendar visitação a Exposição do Artesanato do Vale do Jequitinhonha

As escolas interessadas em levar seus alunos para conhecerem o rico artesanato do Vale do Jequitinhonha podem agendar visitação pelo telefone (34) 3238-4803. Cumprindo o papel social e beneficiando as crianças, a Galeria Elizabeth Nasser abrirá seu espaço oportunizando a elas estudar e desenvolver atividades baseadas na exposição do Artesanato do Vale do Jequitinhonha e na região do norte de Minas. Também será disponibilizado palestras e vídeos sobre o tema.
A exposição, organizada pela curadora Elizabeth Nasser, é composta por 120 peças que destaca o tradicional artesanato de barro. As visitações podem ser agendadas de segunda a sexta, das 10h às 19h, com entrada franca. As peças expostas são de renomados artistas como Dona Isabel de Santana do Araçuaí, Ulisses Mendes de Itinga, Deusani de Campo Buriti, Amadeu e Mercia de Ponto de Volantes, Marcelo Brante de Diamantina e artesões de Minas Novas, entre outros.
A curadora, que realizou expedição ao Vale do Jequitinhonha junto com o crítico de arte e escritor Enock Sacramento, ressalta que “a expectativa é fazer com que a exposição desperte o desejo de conhecimento e o respeito pelo artesanato e seus artistas”.
O evento tem o patrocínio da Petrobrás, da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e do Ministério da Cultura e o apoio da Secretária de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas por meio do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene).

segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Exposição pode ser visitada até o dia 18 de outubro

A Exposição do Artesanato do Vale do Jequitinhonha, que está sendo realizada na Galeria Elizabeth Nasser, localizada na Rua José Aiube, 360, no bairro Fundinho, pode ser visitada até o dia 18 de outubro, das 10h às 19h, de segunda a sexta-feira e das 10h às 14h aos sábados, com entrada franca
A exposição, organizada pela curadora Elizabeth Nasser é composta por 120 peças que destaca o tradicional e rico artesanato da região do norte de Minas Gerais e traz a cidade peças de renomados artistas como Dona Isabel de Santana do Araçuaí, Ulisses Mendes de Itinga, Deusani de Campo Buriti, Amadeu e Mercia de Ponto de Volantes, Marcelo Brante de Diamantina e artesões de Minas Novas, entre outros.
O evento conta com o patrocínio da Petrobras, Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e do Ministério da Cultura, e com o apoio da Secretária de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas por meio do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene).

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

Exposição do Artesanato do Vale do Jequitinhonha será aberta hoje para convidados

Será aberta hoje, 19 de setembro, às 20h30, para convidados a Exposição do Artesanato do Vale do Jequitinhonha, na Galeria Elizabeth Nasser. A mostra apresenta o rico artesanato da região do norte de Minas Gerais que por mãos de habilidosos artesões como Dona Isabel de Santana do Araçuaí, Ulisses Mendes de Itinga, Deusani de Campo Buriti, Amadeu e Mercia de Ponto de Volantes, Marcelo Brant de Diamantina, entre outros, transformam o barro, a madeira, a palha e várias matérias-primas em arte.
No evento de abertura, além da apresentação das 120 peças que compõe a mostra, acontecerá a exibição do Coral do Programa de Criança da Petrobrás, com aproximadamente 40 vozes. A Galeria está localizada na Rua José Aiube, 360, no bairro Fundinho. A visitação poderá ser feita até o dia 18 de outubro, de segunda a sexta, das 10h às 19h, com entrada franca.
A curadora Elizabeth Nasser, também se preocupou com o lado social do evento e abrirá o espaço para a visitação de crianças de escolas públicas e privadas que terão a oportunidade de conhecer, estudar e desenvolver atividades baseadas no artesanato do Vale. A eles serão oportunizado palestras e vídeos sobre o tema e a região.
A mostra é patrocinada pela Petrobrás, pela Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e pelo Ministério da Cultura e tem o apoio da Secretária de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas por meio do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene).

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

Enock Sacramento já está em Uberlândia para participar da Exposição

Enock Sacramento, crítico de arte e jornalista profissional chegou hoje, 17 de setembro, em Uberlândia para participar da finalização da montagem da Exposição do Artesanato do Vale do Jequitinhonha e ainda da abertura do evento que acontece nesta sexta-feira, dia 19 de setembro, às 20h30, na Galeria Elizabeth Nasser. Ele esteve, junto com a curadora, no Vale do Jequitinhonha, em expedição que selecionou as 120 peças que compõem a Exposição.
Autor de 12 livros sobre a arte brasileira, Enock Sacramento recebeu o prêmio Gonzaga Duque, de melhor crítico de arte em 2004 pela Associação Brasileira de Críticos de Arte. Participou da Comissão de Seleção e Premiação de mais de 100 Salões de Arte, prefaciou cerca de 200 catálogos de exposições e publicou aproximadamente 800 artigos na imprensa. Entre seus livros, destaque para “Ismael Nery” (Casa das Artes, São Paulo, 1996), “Sacilotto” (Orbital, São Paulo, 2001), “O Universo Fantástico de Jesus Santos” (Eletrobrás, São Paulo, 2005), “Renée Lefèvre” (CSN, São Paulo, 2006), “Fang Sumiê” (CMS Energy, São Paulo) e “10 Artistas do Brasil” (BNP PARIBAS (2006).
Ocupou numerosos postos em instituições culturais inclusive o de membro titular do Conselho de Desenvolvimento Cultural do Estado de São Paulo (1996-97) e da Comissão de Averiguação e Avaliação de Projetos Culturais da Prefeitura Municipal de São Paulo (1996-2001).
Foi presidente da Associação Paulista de Críticos de Artes na gestão 1983-1985 e pertence à Associação Brasileira de Críticos de Arte e à Association Internationale des Critiques d’Art, ONG reconhecida pela UNESCO e com sede em Paris.
A Exposição de Artesanato do Vale do Jequitinhonha tem o patrocínio da Petrobras, da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e do Ministério da Cultura e o apoio da Secretária de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas por meio do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene).

O artesanato e a arte do Vale do Jequitinhonha

Por Enock Sacramento – Membro da Associação Brasileira de Críticos de Arte

Ir a Vale do Jequitinhonha, no norte de Minas Gerais, para o desenvolvimento este projeto foi para mim uma expedição de reencontro com minha infância e adolescência e de encontro com uma das manifestações mais peculiares da cultura brasileira: o artesanato que se produz lá. Para atingir esta região de aproximadamente 85 mil quilômetros quadrados, banhada pelo rio Jequitinhonha e seus afluentes, com cerca de l milhão de habitantes, partimos de Montes Claros, onde fiz o curso secundário, passando por Francisco Sá, onde nasci. Atingimos Araçuaí passando por Salinas, onde se produz a cachaça Havana, uma das melhores do país.
Em Araçuaí tivemos o primeiro contato com o artesanato da região na Associação dos Artesãos de Araçuaí, constituída por uma loja e um setor administrativo. Tudo muito simples. Numa das paredes, porém, uma cartolina com um “Plano de Ação 2008”, manuscrito, com registros em colunas - O quê?, Por quê?, Quem?, Como?, Quando?, Quanto que denota organização e cidadania. O governo está interessado no desenvolvimento da região e facilitou nosso trabalho. Visitando associações de artesãos e ateliês particulares, acompanhados por Maurício, do IDENE, percorremos centenas de quilômetros em estradas asfaltadas e de terra batida. O contato com vários artesãos do Vale do Jequitinhonha, inclusive através do programa Receptivo Familiar / Turismo Solidário, nos permitiu reunir mais de 120 peças do artesanato do Vale, principalmente cerâmicas, para esta exposição, e fazer pesquisa e reflexão sobre o tema.
O artesanato, que se diferencia da arte pela semelhança entre as peças produzidas, pertence, na concepção de Octávio Paz, a um mundo anterior à separação entre o útil e o belo. É ainda o pensador mexicano quem coloca o artesanato, “palpitação do tempo humano”, entre “o tempo sem tempo do museu e o tempo acelerado da técnica”. O artesanato estabelece um distanciamento entre os produtos industriais, que perseguem a igualdade, e os produtos artísticos propriamente ditos, que têm um compromisso com a desigualdade, embora se aproximem pelo viés da linguagem.
Mario de Andrade faz uma observação interessante em relação ao artesanato e a arte: “Artista que não seja bom artesão, não é que não possa ser artista; simplesmente ele não é artista bom. E desde que vá se tornando verdadeiramente artista, é porque concomitantemente está se tornando artesão”. O verdadeiro criador não negligencia jamais o “savoir faire”, embora o pratique naturalmente, informado e formado pelo conhecimento e pela experiência.
Falamos com muitos artesãos a maior parte mulheres - nesta incursão ao Vale do Jequitinhonha. Em Santana do Araçuaí, estivemos com Dona Isabel Mendes da Cunha, 84 anos, uma das pioneiras na criação de esculturas em cerâmica no Vale. Contou me que sua mãe era paneleira e que aprendeu com ela o ofício da cerâmica. Um dia, todavia, começou a fazer figuras humanas, principalmente noivas, que ganharam com o tempo um estilo pessoal que influenciou toda uma geração de ceramistas no Vale. De certa feita, sua mãe, lhe perguntou: “Quem foi que lhe ensinou a fazer estas bonecas, menina?” Isabel respondeu: “Não sei não, mãe. Eu acho que foi Deus.” Isabel é uma artista.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

Coral do Programa de Criança da Petrobras se apresenta na abertura da Exposição de Artesanato do Vale do Jequitinhonha

Nesta sexta-feira, 19 de setembro, o Coral do Programa de Criança da Petrobras, com cerca de 40 vozes, se apresenta em Uberlândia durante a abertura da Exposição de Artesanato do Vale do Jequitinhonha, na Galeria Elizabeth Nasser, localizada na Rua José Aiube, 360, no bairro Fundinho.
O Programa de Criança da Petrobras é um projeto social mantido pela REGAP – Refinaria Gabriel Passos e existe há 19 anos. Seu objetivo é colaborador na construção da cidadania das 250 crianças atendidas, com idade entre 7 e 12 anos, das comunidades localizadas no entorno da indústria nas regiões de Ibirité (MG) e Betim (MG).
O Programa envolve os participantes em atividades que contribuem para a formação pessoal e na aquisição de conhecimentos e hábitos. A prática da música contribui no processo do trabalho em uma perspectiva artística que oportuniza a expressão e a comunicação numa atitude de busca coletiva articulando a emoção, a sensibilidade, a interação e edificação de uma relação de confiança através do grupo de canto formado.
A exposição de Artesanato do Vale do Jequitinhonha é uma realização da Mandala Assessoria e tem como curadora Elizabeth Nasser. Será composta por 120 peças destacando o tradicional artesanato da região do norte de Minas Gerais. O evento tem o patrocínio da Petrobras, da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e do Ministério da Cultura e o apoio da Secretária de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas por meio do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene).

sexta-feira, 12 de setembro de 2008

Elizabeth Nasser fala da emoção de visitar o Vale do Jequitinhonha

"Poucos experimentaram tanto quanto eu, e de modo tão profundo, a sensação arrebatadora, de ruptura, de desligamento da minha própria realidade cultural e social ao viajar pelas Minas Gerais, em busca de cidadezinhas encravadas no sertão, especificamente no Vale do Jequitinhonha. Lá estão artesãos que buscam no solo seco a matéria-prima com a qual produzem peças já reconhecidas nacional e internacionalmente. Ali pude perceber que a
arte – sobretudo a cerâmica – nasce de condições próprias, de uma visão do mundo mais intuitiva, mágica, amorosa. Lá não se constrói uma obra partindo da preocupação de fazer novidade. Essa experiência arrebatadora marcou profundamente minha vida e me impressionou o fato de que a mulher geralmente é o carro-chefe dessa tradição- a de moldar o barro, de conduzir o fazer tradicional desses habitantes do Vale do Jequitinhonha. E há também a tecelagem, o talhar a madeira que, como a cerâmica, convertem o objeto criado em signo
autônomo, em objeto diferenciado.
O artesão molda a obra, marca a sua presença, afirma-se como ser humano. O resultado de suas criações surpreende. As cores, formas e motivos nos mostram que, mesmo repetidos, em todas elas, em seus traços bem marcados, percebemos a insurreição contra a pobreza, a feiúra, a falta de perspectiva da vida no sertão. Em todas elas a suavidade e o olhar marcante lhes conferem a originalidade que as diferencia umas das outras e de outras criações da cultura popular.
Pretendi, com este projeto, aprovado pelo Ministério da Cultura, patrocinado pela Petrobras e pela Companhia Brasileira de Mineração (CBMM) e apoiado pela Secretaria Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri do Norte e Nordeste de MG (IDENE), mostrar que a procura do típico é um dos meios de afirmação da identidade nacional e, com a exposição, levar o espectador ao encantamento com as surpreendentes criações expostas. Desejo, ainda, despertar no público a percepção de que a mesma natureza que impõe duros rigores à vida das pessoas oferece inspiração e matéria-prima para a criação de peças elaboradas de acordo com normas e valores estéticos específicos. O artesanato selecionado para a exposição mostra tratar-se de uma estética popular, que precisa ser objetivamente encarada como ela é, e não de acordo com teorias preconcebidas. Estética que se baseia mais em temas amáveis, em cenas do cotidiano.
Ao deixar o Vale, senti como me senti ao deixar a África: aqui como lá há pobreza, não miséria; um povo miserável não tem tanta beleza, tanta emoção artística, tanta sensibilidade para expressar."

Elizabeth Nasser

Exposição Artesanato Vale do Jequitinhonha começa a ser montada

A equipe da curadora Elizabeth Nasser está em plena produção e iniciou a montagem da Exposição Artesanato do Vale do Jequitinhonha que será aberta no dia 19 de setembro e poderá ser visitada até o dia 18 de outubro na Galeria Elizabeth Nasser, localizada na Rua José Aiube, 360, no bairro Fundinho, com o patrocínio da Petrobras. A visitação poderá ser feita das 10h às 19h, com entrada franca.
A exposição, que será composta por 120 peças selecionadas pela curadora e pelo crítico de arte e escritor Enock Sacramento em recente expedição ao Vale do Jequitinhonha, apresentará o artesanato de renomados artistas como Dona Isabel de Santana do Araçuaí, Ulisses Mendes de Itinga, Deusani de Campo Buriti, Amadeu e Mercia de Ponto de Volantes, Marcelo Brant de Diamantina e artesões de Minas Novas, entre outros.
Além da arte o evento terá seu lado social e beneficiará crianças de escolas públicas e privadas que terão a oportunidade de conhecer, estudar e desenvolver atividades baseadas no artesanato do Vale. A eles serão oportunizado também palestras e vídeos sobre o tema.
O evento tem também o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e do Ministério da Cultura e o apoio da Secretária de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas por meio do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene).

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Não perca!

De 19 de setembro a 18 de outubro
Exposição Artesanato do Vale do Jequitinhonha
Galeria Elizabeth Nasser - Rua José Aiube, 360
Bairro Fundinho - Uberlândia (MG)
Segunda a sexta, das 10h às 19h e aos sábados, das 10h às 14h
Entrada franca

quinta-feira, 21 de agosto de 2008

Elizabeth Nasser realiza expedição ao Vale do Jequitinhonha

A curadora Elizabeth Nasser, acompanhada pelo crítico de arte e escritor Enock Sacramento, realizou expedição ao Vale do Jequitinhonha, onde visitou artesãos e associações e selecionou as peças que irão compor a Exposição Artesanato do Vale do Jequitinhonha, que será realizada de 19 de setembro a 18 de outubro em Uberlândia, com patrocínio da Petrobras.
Durante os cinco dias da expedição acompanhados por Maurício Figueiredo, do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene), eles estiveram em Araçuaí, Itinga, Santana do Araçuaí, Berilo, Chapada do Norte, Minas Novas, Coqueiro Campo, Campo Alegre, Capelinha e Diamantina, onde fizeram a escolha das 120 peças para a exposição.
A curadora voltou a Uberlândia emocionada com o que presenciou no Vale. “É encantador observar que de poucos recursos, mas com habilidosas mãos são produzidas peças tão encantadoras e que retratam com tamanha fidelidade a realidade
local”, destaca Elizabeth Nasser.
Por aqui, a equipe de produção já está se reunindo com educadores para consolidar o lado social do projeto, a estimativa é que mais de 900 estudantes visitem a galeria e tenham acesso a mais conhecimentos sobre a região e seu artesanato.
O evento conta também com o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e do Ministério da Cultura, e com o apoio da Secretária de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas por meio do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene).

quarta-feira, 20 de agosto de 2008

Direto do Vale

Loja é inaugurada no Mercado Velho de Diamantina
Uma grande conquista para os artesãos e os municípios do circuito do Vale do Jequitinhonha, aconteceu no dia 15 de agosto com a inauguração da loja de artesanato Empório Vale Circuito, no Mercado Velho de Diamantina (MG). A partir de então, eles passam a ter um espaço de comercialização em uma das áreas mais nobre do município. Um sonho concretizado e mais uma “vitrine” para o artesanato do Vale do Jequitinhonha.

terça-feira, 19 de agosto de 2008

Uberlândia receberá exposição Artesanato do Vale do Jequitinhonha

Uberlândia receberá, de 19 de setembro a 18 de outubro, a Exposição Artesanato do Vale do Jequitinhonha, que será realizada na Galeria Elizabeth Nasser (Rua José Aiube, 360, no bairro Fundinho), com patrocínio da Petrobras. A exposição, organizada pela curadora Elizabeth Nasser, será composta por 120 peças que destacarão o já tradicional e rico artesanato da região do norte de Minas Gerais. A visitação poderá ser feita de segunda a sexta, das 10h às 19h, e aos sábados, das 10h às 14h, com
entrada franca.
Renomados artistas como Dona Isabel de Santana do Araçuaí, Ulisses Mendes de Itinga, Deusani de Campo Buriti, Amadeu e Mercia de Ponto de Volantes, Marcelo Brant de Diamantina e artesões de Minas Novas, entre outros, terão peças expostas. A curadora, que realizou expedição ao Vale do Jequitinhonha junto com o crítico de arte e escritor Enock Sacramento, ressalta que “a expectativa é fazer com que a exposição desperte o desejo de
conhecimento e o respeito pelo artesanato e seus artistas”.
O projeto ainda cumprirá seu papel social beneficiando crianças de escolas públicas e privadas que terão a oportunidade de conhecer, estudar e desenvolver atividades baseadas no artesanato do Vale. Na ocasião será oferecido a eles, além da exposição, palestras e vídeos sobre o tema.
O evento conta também com o patrocínio da Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM) e do Ministério da Cultura, e com o apoio da Secretária de Estado Extraordinária para o Desenvolvimento dos Vales do Jequitinhonha e Mucuri e do Norte de Minas por meio do Instituto de Desenvolvimento do Norte e Nordeste de Minas Gerais (Idene).

segunda-feira, 18 de agosto de 2008

Vídeo do artesão Ulisses produzindo peças

O renomado artesão Ulisses Mendes, de Itinga (MG) em entrevista para a TV Cultura.

Feito à mão

Os diversos tipos de argila encontrados no Vale do Jequitinhonha são excelentes materiais para o trabalho de artesanato. Seja de utilidade prática ou de arte. Essa matéria-prima apresenta, após a queima das peças, cores cinza, branca como louça e até vermelha com, algumas vezes, reflexos de ferro fundido. O barro é obtido nos próprios quintais ou na beira dos córregos, os artesões se reúnem por volta do mês de agosto para colher o material que será utilizado por todo ano no artesanato.
O processo de fabricação das peças é rudimentar e inteiramente artesanal - a colheita do barro, a modelagem, as ferramentas, o forno, a queima, a pintura. As ferramentas são simples e o trabalho final é colorido com pigmentos extraídos de barro de jazidas de argila na região, depois colocados em forno à lenha, resultando em verdadeiras obras de arte que atualmente têm ganhado espaço no comércio em lojas de móveis e decoração das grandes cidades.
Os trabalhos com barro têm origem no trabalho das mulheres chamadas de paneleiras. A tradição foi passando de mãe para filha pelas diversas gerações trazendo até os dias de hoje belíssimas moringas, vasilhas, panelas, potes. No início, as mulheres produziam figuras para adornar presépios e brinquedos. Atualmente, produzem também peças decorativas: figuras humanas, animais, cenas do cotidiano, tipos, usos e costumes da região.

O Rio Jequitinhonha

O Rio Jequitinhonha banha os estados de Minas Gerais e da Bahia. Ele nasce na região da cidade de Serro, atravessa o nordeste do Estado de Minas Gerais e deságua no Oceano Atlântico, em Belmonte, no estado da Bahia. Nesta longa jornada, percorre a região do Vale do Jequitinhonha
O Vale, apesar de ser uma das regiões mais pobres do Brasil, abriga uma cultura peculiar, que se releva nas manifestações populares únicas, ligadas aos mitos da natureza, à navegação e às lenda; e se manifestam no rico artesanato de barro, nas expressões musicais e folclóricas.
O nome do rio Jequitinhonha se originou do nome da cidade e o termo, na linguagem indígena, quer dizer: no Jequi tem onha [carece de fontes?] (ou seja, no Jequi tem peixe, usados pelos índios botocudos, que habitaram a região, na confluência com o rio São Miguel. No período colonial o rio era conhecido como Rio das Virgens.

O Vale do Jequitinhonha

Situado na região norte do Estado de Minas Gerais, o Vale do Jequitinhonha é uma região amplamente conhecida devido aos seus baixos indicadores sociais. Por outro lado, é detentor de exuberante beleza natural e de riqueza cultural invejável, com traços sobreviventes da cultura indígena e da cultura negra.
O Vale é banhado pelo rio Jequitinhonha e seus afluentes e ocupa uma área de mais de 85 mil quilômetros quadrados onde vivem um milhão de pessoas, aproximadamente, distribuídos em cerca de 80 municípios sendo considerada uma das regiões mais pobres do Brasil. A maior parte do solo é árido sendo castigado regularmente por secas e enchentes. Apesar desse problema, a agropecuária é uma das principais atividades econômicas da região, 75% de sua população vive na área rural praticando uma rudimentar agricultura e pecuária.
No Vale do Jequitinhonha há uma produção de excelente e artístico artesanato em cerâmica, tecelagem, cestaria, esculturas em madeira, trabalhos em couro, bordados, pintura, desenho, música. Os principais pólos da atividade cerâmica são as cidades: Itinga, Araçuaí, Santana do Araçuaí, Turmalina, Caraí, Itaobim, Taiobeiras, Padre Paraíso, Joaíma e Minas Novas.

A trajetória da curadora Elizabeth Nasser

Elizabeth Daher Nasser, pesquisadora, colecionadora e professora universitária de História da Arte, formou-se em Artes Plásticas em 1986, na Universidade Federal de Uberlândia (UFU). Em sua formação pós-acadêmica estão, entre outros, os cursos: “A Escultura desde a Pré-História até os dias atuais”, “A Trajetória da História da Arte” e diversas pesquisas: “A Gravura no século XX”; “A História da Tecelagem; “Cerâmica no Brasil”. “Escultura em Madeira”; e “Expressionismo no Brasil e na Europa”. Participou do “Seminário de Marketing e Criatividade” com o professor Maurício Góis, em 1984 e do projeto Arte Litoral Norte, Caraguatatuba (SP).
Durante a sua trajetória acadêmica e profissional, entre 1978 e 1987, participou de diversas exposições em galerias brasileiras, como, por exemplo, da exposição do artista plástico Takashi Fukushima, em São Paulo (SP); exposição de Carlos Bracher, no Rio de Janeiro (RJ); exposição de Antônio Carelli, São Paulo (SP), exposição de Maurino Araújo, no Palácio das Artes de Belo Horizonte (MG); e exposição de Siron Franco, em Goiânia (GO), entre outros. Realizou viagens para aperfeiçoamento técnico-cultural, pesquisas e contatos com Galerias de Arte e cursos em diversos países da Europa, América Latina, Estados Unidos, Líbano, Egito, Costa do Marfim, África e em cidades brasileiras. Em 2004, participou de palestras na Academia de Professores com os temas “Melhorando o Desempenho do Professor” e “Metodologia do Ensino Superior”, ministradas pelo professor Sérgio Pio Bernardes na escola Superior de Administração, Marketing e Comunicação (ESAMC) de Uberlândia (MG) onde, atualmente, é professora de História da Arte I e II nos cursos: Comunicação Social – Publicidade e Propaganda, Design e Relações Públicas.
Em 1992, foi curadora, coordenou e realizou a exposição de Cerâmica Contemporânea dos ceramistas Mieko Ukeseki e Mário Konishi, em Uberlândia. Nos anos seguintes, coordenou e realizou diversos cursos, eventos e exposições, entre eles: (1993) Exposição de pinturas do artista plástico Konstantin Christoff e Exposição de pinturas do artista plástico Nilton Zanotti, ambas em Uberlândia. Em 1994, inaugurou a Galeria de Arte Elizabeth Nasser, em Uberlândia, com a exposição Batiks e Esculturas da Costa do Marfim (África), seguida das exposições de pintura de Antônio Carelli, Vladimir Machado e Sandra Mendes. Em 1995, coordenou o curso “Estórias da História da Arte e da Civilização”, ministrado pelo professor dr. Décio Cassiani Altimari. O curso abordou da Pré-História à Contemporaneidade e o Curso de Música correspondente, Cantachão, abordou os temas “Os Primeiros Instrumentos Musicais do Ocidente”, “Música dos Trovadores”, “Música da Renascença”, “O Nascimento da Dança”, “Características Fundamentais da Música Barroca” e a “Música Moderna”. No mesmo ano, coordenou e fez a curadoria das exposições de Gianni Parziale, Henrique Lemes, Kenji Fukuda e Maciej Babinski, em Uberlândia (MG).

Em 1996, coordenou e foi curadora das exposições de Carlos Bracher e Antônio Hélio Cabral, além de coordenar as palestras do professor e Historiador Moacir Laterza e dos críticos de arte Jacob Klintowich e Enock Sacramento. Em 1997 coordenou e foi curadora da exposição itinerante “Pinturas Konstantin Christoff”, em Uberlândia, Uberaba e Ituiutaba em Minas Gerais. Realizou e fez a curadoria da exposição de Hélio Siqueira “Santas Loucuras”, nas cidades de Uberlândia, Uberaba, Ituiutaba e Araxá. Nesse mesmo ano, foi coordenadora e curadora da exposição de “Cláudio Tozzi”, em Uberlândia. Paralelamente à exposição de Claude Monet, que estava sendo realizada no MASP em São Paulo, coordenou o curso “Monetmania”, ministrado pelo professor Dr.Décio Cassiani Altimari. Em 1998, coordenou e foi a curadora da exposição “Pinturas e Desenhos de Martins de Porangaba”, em Uberlândia, Uberaba, Araxá, Ituiutaba e Belo Horizonte. Nas mesmas cidades realizou a exposição “Pinturas e Litografias”, de Ermelindo Nardin. De 1999 a 2001, coordenou e foi curadora das seguintes exposições em Uberlândia: “Pinturas, Gravuras e Aquarelas” de Maciej Antoni Babinski; “Xilogravuras”, de Henrique Lemes; e “Artistas Contemporâneos em Uberlândia”; além de coordenar a palestra do presidente da Sociedade Brasileira de Psicanálise, Márcio Giovanetti. Em 2002, fez o lançamento do livro “Cinema o Templo dos Sonhos”, do jornalista Márcio Alvarenga; e do jornal “Projeto Fundinho Cultural”, com a apresentação do Coral da Universidade Federal de Uberlândia (UFU) e em 2004 foi curadora e coordenadora da exposição “Babinski - 50 Anos de Brasil” (Maciej Antoni Babinski) no Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal, em Brasília. No mesmo ano, executou o projeto “O Homem Fazendo Arte na Natureza – A Harmonia do Meio Ambiente”, na Semana do Meio Ambiente, na Satipel Florestal, em Estrela do Sul (MG), e coordenou e foi curadora da exposição de fotos “Poesia Urbana”, de Sônia Schuitek, em Uberlândia.
Em 2005, coordenou e foi curadora da exposição “O Barro Barroco de Hélio Siqueira”, no Átrio dos Vitrais – Térreo do Edifício Matriz da Caixa Econômica Federal de Brasília (DF); e em setembro foi curadora da exposição “Poesia Urbana”, de Sônia Schuitek no Foyer do Teatro Nacional de Brasília.
Maio de 2006 coordenou e foi curadora da exposição “Babinski – Gravuras” na Caixa Cultural São Paulo, Galeria da Paulista, Conjunto Nacional, em São Paulo (SP).
Setembro de 2006, coordenou e foi curadora da exposição “Vãos da Memória” do artista plástico Paulo Miranda, no Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal de Brasília (DF).
Maio de 2008, coordenadora e curadora da exposição “Babinski - Gravuras”, na Caixa Cultural Rio de Janeiro.
Junho de 2008, coordenadora e curadora da exposição “Pinturas e Esculturas” de Helvio Lima e Adélia Lima, no Center Convention, Uberlândia (MG).

domingo, 17 de agosto de 2008

Os Projetos desenvolvidos pela Mandala Assessoria

2008 – Exposição "Babinski Gravuras"-Caixa Cultural Rio de Janeiro, Galeria 1, Av. Almirante Barroso 25- Centro-Rio de Janeiro RJ;
2006 – Exposição "Babinski – Gravuras" – Caixa Cultural São Paulo, Galeria Paulista, Conjunto Nacional – São Paulo (SP).
- Exposição "Vãos da Memória" - Caixa Cultural - Caixa Econômica Federal - Brasília (DF)
- Exposição "O Barro Barroco de Hélio Siqueira" – Átrio dos Vitrais – Térreo do Edifício Matriz da Caixa Econômica Federal (DF).
- Exposição de fotografias de Sônia Schuitek "Poesia Urbana" no Foyer do Teatro Nacional de Brasília (DF).
2004 – Exposição "Babinski 50 anos de Brasil" – Galeria Principal do Conjunto Cultural da Caixa Econômica Federal – Brasília.
- Lançamento do livro "Cinema o Templo dos Sonhos" do jornalista Márcio Manzi Alvarenga – Uberlândia (MG).
2003 – Lançamento do Projeto Fundinho Cultural com exposição dos artistas do bairro Fundinho em Uberlândia e lançamento do Jornal Fundinho Cultural.
2002 – Exposição de Pinturas e Aquarelas de Maciej Babinski – Uberlândia (MG).
- Exposição Itinerante de Pinturas de Martins de Porangaba nas cidades mineiras de Uberlândia, Belo Horizonte, Uberaba e Araxá - Lei de Incentivo à Cultura – MINC.
2001 – Exposição itinerante de Pinturas e Litografias de Ermelindo Nardin – Uberlândia, Araxá e Uberaba – Lei de Incentivo à Cultura – MINC.
2000 – Exposição "Artistas Contemporâneos em Uberlândia"
1999 – Exposição do artista plástico Cláudio Tozzi e palestra do escritor e crítico de Arte Jacob Klintowitz
1998 – Exposição itinerante "Pinturas Konstantin Christoff", nas cidades de Uberlândia, Uberaba e Ituiutaba (MG).
- Exposição itinerante de cerâmicas do artista plástico Hélio Siqueira "Santas Loucuras" em Uberlândia, Uberaba e Ituiutaba - Lei de Incentivo à Cultura – MINC.
1997 – Paralelamente à exposição de Claude Monet realizada no MASP, em São Paulo, foi realizado na galeria o curso "Monetmania", ministrado pelo professor convidado de São Paulo (SP), Dr. Décio Cassiani Altimari.
1996 – Exposição do artista plástico Maciej Babinski – Uberlândia (MG).
- Exposição do artista plástico Carlos Bracher – Uberlândia.
- Exposição do artista plástico A Cabral – Uberlândia.
1995 – Curso de "Estórias da História da Arte e da Civilização", apresentado na galeria, em seis módulos, de março a setembro, ministrado pelo professor Dr. Décio Cassiani Altimari. O curso abordou da Pré-história à Contemporaneidade.
- Exposição do artista plástico Gianni Parziale – Uberlândia (MG).
- Exposição de Xilogravuras, do artista plástico uberlandense, Henrique Lemes, radicado em Bremen – Alemanha – Uberlândia (MG).
- Exposição do artista plástico Kenji Fukuda – Uberlândia (MG).
1994 – Exposição de Batiks da Costa do Marfim (África) – Uberlândia.
- Exposição de pinturas do artista plástico Antônio Carelli – Uberlândia.
- Exposição de pinturas do artista plástico Wladimir Machado – Uberlândia.
- Exposição de pinturas da artista plástica Sandra Mendes – Uberlândia.
1993 – Exposição de pinturas do artista plástico Konstantin Christoff – Uberlândia.
- Exposição de pinturas do artista plástico Nilton Zanotti – Uberlândia.
1992 – Exposição de Cerâmica Contemporânea dos ceramistas Mieko Ukeseki e Mário Konishi – Uberlândia.
1987 – Implantação de uma Oficina de Tecelagem que resgatou o tradicional processo da tecelagem artesanal de Uberlândia e região do Triângulo Mineiro.